quinta-feira, 25 de agosto de 2016

SEPTOPLASTIA, TURBINECTOMIA, RINOPLASTIA - PARTE 1


Bora ressuscitar o blog gente! Mais de um ano sem postar, mas tudo tem sua hora não é mesmo?

Finalmente decidi registrar como foram as cirurgias que fiz no final do ano passado, novembro de 2015. Não fiz antes por pura preguiça, eu confesso,mas to aqui, agora vai. Eu decidi relatar porque quando você procura na internet sobre o assunto não encontramos muito sobre a cirurgia de septo, que foi a principal. Encontramos apenas de rinoplastia e uma coisa não tem nada a ver com a outra. E a gente procura. Queremos chegar na cirurgia sabendo tudo e esquecemos que nossa melhor fonte é o médico.

Enfim, as cirurgias foram: SEPTOPLASTIA, TURBINECTOMIA e RINOPLASTIA.

Mas antes de nos aprofundarmos, vamos contextualizar:

Sempre sofri com uma forte rinite alérgica que eu (e todo mundo) julgava ser uma gripe eterna que nunca passava. Sempre me dopei com analgésicos e remédios para gripe e nunca foi gripe! Já tomei vários tipos e modelos e nada fazia efeito, nem naldecon, nem benegrip, nem nada. Enquanto todo mundo falava que eram remédios fortes e era só tomar que ficavam moles e sonolentos, eu nunca sentia era nada. E que coisa mais incomoda é aquela espirração, chupação de nariz, coisa nojenta que só. 

Em maio de 2014 fiz plano de saúde mais preocupada em ter filhos no futuro do que tratar alguma doença. Porém como já estava cansada de ouvir “nossa você vive gripada” e dar dez espirros de uma vez só, além de ter histórico de labirintite na família, decide consultar com um otorrino.

Fui, fiz exames não muito agradáveis para descobrir se tinha ou não labirintite e sim, descobri que não tenho. O motivo das minhas tonturas era “inflamação no líquido do ouvido”. Ok, não entendi, mas o médico receitou Decadron, Desalex e Avamys.

Pausa para a observaçao, receitou para mim, eu somente eu. Nada de automedicação por favor!

Problema resolvido e vida que segue!!

Só que não!! Tive aproximadamente seis meses de alívio na rinite. Porém, continuava com dificuldades para dormir, dores de cabeça, coceira e espirros e tudo igual etc.

Depois desse período, tudo voltou a acontecer. Dores de cabeça que nunca passava, dores de ouvido e ouvido coçando tanto que a minha vontade era de “arrancar” ele fora, nariz coçando que eu realmente quase o deslocava mesmo de tanta coceira. E isso me incomodava e eu sei que incomodava as pessoas que estavam à minha volta.

Como eu não gostei muito do atendimento do otorrino que me atendeu da primeira vez, achei muito desatencioso e “teórico” demais, resolvi procurar outros especialistas. Comecei a conversar sobre este assunto com algumas pessoas e me lembrei de uma amiga que precisou fazer uma cirurgia no nariz e tinha rinite, sinusite e todos os ites possíveis. Pedi o contato do médico e lá fui eu marcar a consulta.

Fomos na consulta (eu e o marido) e foi bem legal, fiz a mesma reclamação que havia feito para o primeiro otorrino e ele fez um exame clínico, que o primeiro otorrino não fez e ali mesmo ele já viu que eu poderia ter desvio de septo.

Ele me passou desalex novamente mas não era o mesmo, era outro tipo e o Avamys. Mesmos remédios do anterior. E aí eu fiquei encucada porque então o outro tinha sido bom já que me receitaram os mesmos remédios...
Porém, este  médico me passou uma tomografia para descobrir (ou confirmar) se eu realmente tinha desvio de septo e qual era o tamanho deste desvio.

Ok, voltei pra casa e lá vai eu tomar os medicamentos de novo e corretamente dessa vez né? Porque ir ao médico todo mundo vai, agora seguir a receita ninguém quer né? Depois de feitos os exames voltamos ao médico.

E foi aí que tudo começou!

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