quarta-feira, 25 de março de 2015

Coisas que acontecem...

A vontade de escrever só aparece quando coisas marcantes acontecem na minha vida. Claro não vou citar nomes porque as devidas providências já foram tomadas mas tem situações que eu quero deixar registradas. Principalmente para que eu não as esqueça, como se isso fosse possível.

Neste final de semana fiquei sabendo que a "mãe" de uma criança, que eu considero adorável, a espancou porque ela não tomou banho.


Quando eu a conheci, logicamente comecei a dar atenção e logo ele, é um menino, começou a brincar comigo. Mas de cara, a "mãe" soltou pra mim: Não dá moral não, se não você não aguenta. Oi? Como pode uma mãe falar para não se aproximar do filho dela, pra brincar?! Enfim. Vamos tentar narrar a história:


O menino tem uns quatro ou cinco anos, não sei exatamente e foi deixado para tomar banho sozinho É, banho sozinho. Não é daqueles banhos que você deixa a criança e depois vai lá conferir ou vai lá ensinar, ou sei lá, etc. Meia hora depois a mãe entra no banheiro e a criança está plantando bananeira embaixo do chuveiro. O que você faria vendo uma cena dessas? Juro que eu ficaria brava mas também acharia graça. Afinal, é uma criança. E obviamente não iria estar tomando banho né gentem?

E aí o que acontece? Espancou. Não consigo entender como apenas "bateu". Espancou mesmo, no sentido literal da palavra porque se aquilo não foi espancamento, não sei o que é. Ele ficou roxo, com as costas machucadas.

Depois disso, graças a Deus, as almas boas ainda existem e a professora viu e chamou o conselho tutelar e tiraram a guarda da mãe. 

Confesso: achei foi pouco. Sou muito ruim por ter achado isso?

Quem me contou isso estava entre o "ele é muito custoso"; "ela não devia bater tanto nele" e o "agora ela está lá chorando". E eu não consegui responder outra coisa além do: "Se eu tivesse visto teria feito a mesma coisa e chorar não adianta nada agora, ele faz isso para chamar a atenção dela, mas ela só dá atenção dessa forma".

Conclusão, não consigo nem olhar na cara da "mãe". E ela tem uma outra filha que juro, não consigo ficar perto sem prestar atenção se as crianças estão bem ou não.

Sou anormal?! Porque do jeito que as pessoas falam parece que não pode com os outros, lá longe, mas quando é nosso parente, amigo ou conhecido fica normal?! Cara poderia ser filho de qualquer pessoa. Eu denunciaria.

E você?




Nenhum comentário: