E depois que o Carnaval foi-se embora....

Carnaval. Não sei se sou só eu, mas acho esta data meio sem sentido. Perguntem a meia dúzia de “foliões” o que é o Carnaval. Ninguém nem pensa nisso. Nem o pai dos burros, nosso querido Google, soube me explicar direito. A única coisa que eu sei é que algumas poucas pessoas param de comer carne. Dert. Precisa de carnaval para isso? Antes as meninas queriam ser bailarinas e os meninos piratas. Hoje em dia as crianças não sabem nem o que é uma serpentina... E nem eu sei de nada disso também. E hoje eu fujo do carnaval. Acho ele legal. Mas não para mim. Gosto muito mais de pensar que vou ficar quatro dias e meio ATOA, sem me preocupar com horários e prazos. E apesar de achar péssimo ter que voltar a trabalhar na Quarta Feira de Cinzas (sabe-se lá porque ela tem esse nome se fez um solzaço e um calor do cão), às 12h, fico muito feliz, mas muito feliz mesmo, de saber que daqui dois diazinhos já temos um sabadaço! E sem cultuar o “aço”, eu digo que a cada dia que passa eu sei que o que ainda está faltando, está cada dia faltando menos. E olha que o carnaval teve uma bela parcela de culpa nessa felicidade toda.

Carnaval chegando aí....

Por que tem dias que a gente se sente um nada sem importância na imensidão que é a vida? E por que sentimos isso sem o menor motivo aparente? Será que é porque tem um feriado enorme chegando e eu não farei nada de tãão especial e diferente?

Não consigo determinar qual o motivo das minhas angústias e chateações, deve ser porque as coisas apesar de no fim acabarem terminando como a gente deseja, o caminho até o final não é o esperado. E isso me deixa estranha... Sabe quando queremos muito uma coisa e essa coisa acaba acontecendo? Ficamos felizes e achando que “eu já sabia”. Mas e quando queremos muito uma situação e essa situação acaba não acontecendo e ficamos tristes e tendo a certeza de que “eu já sabia”.

Será que isso só acontece comigo ou estou achando demais?

Eu sei que este post ficou um pouco contraditório com o anterior e nada redundante mas é que eu fico assim nos finais de semana: tendo a certeza que a vida é linda, tenho o maior amor do mundo, trabalho onde quero, mas falta alguma coisa que eu AINDA não sei dizer o que é.

E bom carnaval para todo o mundo.

Redundante

Tenho tanto pra falar (escrever), mas não adianta. Por mais que eu tente (e estou tentando a tempos) elas não saem. Malditas. Elas. Me foram tão úteis por tanto tempo, mas estou com a certeza de que elas só conseguem sair daqui quando estou triste. E isso é algo que eu não sei o que é a algum tempo. Meus dias são tristes. Acordar, trabalhar, estudar, voltar para casa. Meus dias são felizes. Ligações, beijos, abraços, eu te amo, promessas, sentimentos, tudo que eu sempre quis, eu tenho. E agora, que eu achei que seria muito mais fácil conseguir me expressar eu não consigo. Acho que é porque apesar de estar transbordando tudo aqui, cabe aqui! Descobri que sou enorme, apesar do pouco volume aparente. Não sei porque isso acontece e porque eu demorei tanto para dizer isso. A necessidade sempre esteve aqui e eu nunca parei de escrever, mas está redundante. Não consigo desviar do assunto e ser inovadora. Acabo sempre voltando para o mesmo lugar. E também não consigo achar isso ruim. Porque quer dizer que minha vida está do jeito que eu queria. Quer dizer que as coisas realmente podem acontecer e estão. Quer dizer que pensamentos positivos são poderosos. E meus sonhos estão me dizendo que agora são possíveis.

"Carrego seu coração comigo
Eu o carrego no meu coração."