Que falta me faz o silêncio.

E a falta de bom senso.  

Eu preciso urgente comprar um fone de ouvido que preste. Eu até tenho um, mas é do meu celular, então o cabo dele é mega curto, não consigo ouvir no note da agência. E se eu não comprar um nos próximos 30 dias eu surto. Fico bem mais sociável com um desses por perto.

No começo do ano/mês, a dona aqui da agência reuniu os funcionários para uma espécie de confessionário bate-papo que eu achei muito interessante, apesar de não ter sido novidade para mim, pois já havia participado de outras reuniões deste tipo. Ela solicitou que todos elegessem uma palavra de ordem para os próximos seis meses, ou seja, em que vamos nos dedicar para melhorar nos próximos seis meses. Bom, a minha é a mesma a uns quatro anos.  E já melhorei bastante nessa palavra.

Teve de tudo, planejamento, disciplina, excelência, dedicação, firmeza, atenção, organização.

Falando sobre mim, eu me planejo sempre, são poucas as coisas que aconteceram e acontecem na minha vida sem planejamento.

Disciplina, eu sei que sou disciplinada. Quando eu quero, eu alcanço meu objetivo. Sempre alcancei.

E me dedico para isso.

Excelência. Não tenho a mínima pretensão de ser perfeita e na verdade estou MUITO longe disso, mas concordo com quem tem esse objetivo, pois gera uma série de outras qualidades legais.

Firmeza. Acho que sou firme até quando não precisa. Meu coração que era mole ficou forte...

Organização. Eu sou organizada. No trabalho, porque em casa estou deixando a desejar, eu confesso.

Atenção. Pronto. Chegamos onde eu queria. Como está um pouco complicado ter atenção aqui na agência por motivos internos, mas que eu sei, são temporários, eu fico MUITO impaciente.

Paciência. Essa é a minha palavra de ordem, desde sempre. No trabalho, em casa, em todos os lugares. Eu acho que ter paciência é uma virtude, é manter um controle emocional equilibrado sem perder a calma. 

Segundo o Wikipédia, “Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados”. CARA, como isso é difícil.  É muito difícil aceitar que as pessoas são diferentes de nós. E elas são. E isso não quer dizer que nós somos os certos e os outros errados. Justamente porque não existe perfeição. Sempre teremos algo pra melhorar. Sempre perderemos a paciência com algo  ou alguém. Sempre tiraremos a paciência de alguém.  Às vezes, sem perceber. Às vezes, de propósito.

Eu não tenho muita paciência com “perguntas idiotas”, vale a “tolerância zero”. Não tenho paciência com pessoas que acham que estão sozinhas e agem como se estivessem, quando a sua volta tem mais de dez pessoas. MAS cada um é cada. E só me resta comprar o meu fone de ouvido mesmo e exercitar o que ainda me falta, e muito.

E o mais engraçado disso tudo é que eu não tenho paciência para essas coisas, mas com crianças... tenho até demais, amo.

Beijos meninas.