segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Ser madrasta.

A experiência que tenho a mais de sete anos nunca foi, digamos exteriorizada. Tenho uma enteada de oito anos e eu realmente gosto do assunto.

Resolvi começar a escrever no assunto de forma mais ciente, mais diária e menos formal.

Sou apaixonada por crianças e ter a experiência de conviver com uma com obrigações e responsabilidades é importante e eu gosto muito de ter esses deveres. Costumo falar para o marido que só demos certo porque eu amo crianças. Eu sei que não é fácil conviver com filho de outra pessoa. 

Mas ter meu nome escrito em um papel, cheio de coraçõezinhos e com um “eu te amo” embaixo é mágico mesmo que não tenha nascido de mim.

Ser a única, dentre várias pessoas, em uma festa com quem ela quer brincar, dá orgulho. Ver ela querendo atenção, me chamando, pedindo e perguntando coisas para mim ao invés de pedir para o pai, é muito interessante e tem que ser estudado.

Criança gosta de quem diz não. E sim, eu digo não. Sou eu quem chamo para o banho, sou eu quem falo para pentear o cabelo e escovar os dentes, sou eu quem digo quando está fazendo coisa errada e o que não pode ser feito.

E é comigo que ela sempre quer brincar. Se me orgulho disso?! Muito!!